quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Dez para as Quatro (3:50Am).

Quando te vires estarás ainda aqui
Dona de tudo o que toca
Dona das razões sem porvir.
Serás justa e bela quando deitar
Alegra-te o pranto que finda
Que justifica
Que por hora ou sem hora
Resolveu te tocar.
Quando te vires estarás ainda aqui.
Sem razoes para sonhar
Sem razoes para sorrir.
E será terna e lúcida
Displicente quase que sempre
Coerente quase que nunca.
Deixa a mim o rastro sobre a pele
Que molha aos poucos a gola italiana deste terno meu.
Embriagado o tempo se vai
ADEUS – NUNCA MAIS.
Já não há nada para sentir
Quando me vires não estarei mais aqui.


Por- Vinicius Casé de La Sota

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