segunda-feira, 5 de julho de 2010

Sacrifício

Me chamo Frederico Coen,
Espero que um dia alguém possa vir a ler, este ultimo desabafo.
Procuro no escuro da sala algo que possa me fazer lembrar.
Mas nada me adianta.
Em todos os objetos que toco, em todos os cheiros que sinto,
Em todas as poucas cores que ainda posso ver...
Tudo me lembra ela.
Tudo me lembra a garota das fotos.
Tudo me lembra a menina especial.
Tudo me lembra da mulher mais linda.
Tudo me lembra ela, tudo me lembra Thuanne.
Não sei o por que meu mundo virou
Resolvi enfim fazer as coisas do jeito certo, amar as pessoas do jeito certo
Entregar-me de corpo e alma, e então viver num mundo de contos.
Mas nem a mim, tão pouco a ela isso fora o bastante.
Dias antes de partir, ela me disse com aquele doce olhar, a mim suas ultimas palavras.
“Viva em verdades, tudo o que prometeu amar de mentira”.
Amei com toda força que tinha. Com forças que se quer sabia que tinha.
E hoje colho no silencio dessa casa, apenas migalhas do pouco que ela era capaz de sentir.
Ainda assim, eu a amo.
DROGA, eu amo tanto a aquela mulher.
Tanto que para privar-te de encontros e constrangimentos, não tenho saído de casa.
Evito atender o telefone. E a dias a casa esta sem luz.
Espero que alguém dia possa vir a ler este meu ultimo desabafo.
Pois deste mundo me despeço .
mas não sem antes exatificar o que neste mundo já teve de mais singelo e belo.
Além de flores multi cores, por de sol em horas extremamente exatas,
Alem do brilho da lua refletido no mar.
Neste mundo viveu ser tão doce, que apenas com palavras não saberei explicar.
E antes que esta minha ultima lagrima derrame
Repito seu nome calado
Minha amada Thuanne.

Por – Vinicius Casé de La Sota

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