quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Platônico.

O doce gosto que ontem sentia findou.
Feito vinho que acaba sem sequer deixar rastros de seu sabor.
As cores continuam as mesmas,
As musicas também.
Nada mudou.
Inventei meu mundo de faz de conta, já contando com o mesmo final de sempre.
Eu sempre me perco. Sempre deixo escapar.
Mas vivo intenso calor de cada palavra. De cada olhar.
Sempre assim.
Divertido e perigoso para você.
Abstrato e confuso para mim.
Na maior parte do tempo, vestida em minha armadura de aparência
Não deixo que veja meus medos, minha displicência.
Acredito ser feliz assim. Nada me falta.
Até minha próxima aventura.
E por mais uma vez eu me perco.
Me escondo em cantos sem cantos românticos.
Tranco as portas e as janelas de meu céu
E espero o tempo passar, para por mais uma vez, dizer adeus a alguém.
Sintetizo as cores e os sons, dou vida e brilho único a cada um deles.
E na manha seguinte após “acordar”, tudo esta como antes, nada mudou...
Não era um sonho, não era amor.
Apenas o perfume da mais uma flor.
O doce gosto que ontem sentia findou.
Feito vinho que acaba sem sequer deixar rastros de seu sabor.
Você desplatônizou.

Por – Vinicius Casé de La Sota.

2 comentários:

Iracema disse...

Hahahaha, o casé me surprende! Toca e canta, escreve poemas e corta cabelo!!! Casé, mil e uma utilidades! hahaha

Prika disse...

Já disse que vc é BOM DEMAIS, né? Oo .. Adorei!