sexta-feira, 11 de julho de 2008

Féér





Me condena o tempo
Ao entardecer de um velho dia.
O rosto que agora chora não é o mesmo que ah pouco viu sorrir.
E essa tarde que nunca chega!
Me alivia o peito, essa falta de exatidão
Essa mistura chula de Buarque com distorção.
Dríade de minhas idéias, se faz presente
E de presente leva para si todo ardor de minhas curtas e pobres palavras.
A esmo em suas estradas imaginarias
Confundo-me ao comutar essa nova constelação.
...

Vinicius Casé de La Sota
Ilustração: Grabriela Bio

2 comentários:

Gabriela Bio disse...

mas que honra!

adorei.
beijos;*

Vinicius Casé de La Sota disse...

A honra é toda minha!
Bjos